sábado, 29 de janeiro de 2011

Prática leitora multimidial: Reflexão sobre meio ambiente.

Prática leitora multimidial: Reflexão sobre meio ambiente.
Rosélia Souza de Oliveira Jacobsen

Público-alvo
Pré e adolescentes: das séries finais Ensino Fundamental e Ensino Médio

Objetivo da prática leitora
Num momento em que vimos e ou vivenciamos grandes desastres ambientais, refletir sobre as causas, conseqüências e ações necessárias para evitar.

Materiais Utilizados

Leituras de Textos:

Pior desastre ambiental em 25 anos;
Texto Natureza Jotabe Publicado no Recanto das Letras em 16/05/2006


Leitura de músicas:

Planeta Azul – Chitãozinho & Xororó http://www.youtube.com/watch?v=KupgWUNKiHI;

Leitura de Vídeos:

Cuidando do meio ambiente http://www.youtube.com/watch?v=Q4vX9j7jv8M&feature=relmfu;
Preservação da água http://www.youtube.com/watch?v=dvBD_Ejd9QA&feature=related;
Preservação da Terra & Consciização Humana: http://www.youtube.com/watch?v=_zxhH0yY0xw&feature=related

Leitura de Imagens:

Tragédias no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Rio de Janeiro;





NATUREZA

Ocorreu-me opinar sobre esse assunto, depois que li a oportuna transcrição do texto "PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE", na página do nosso amigo poeta Cacaubahia, e por ser adepto da opinião de que a concepção da humanidade em relação a terra tem que mudar.
Encontrei em minhas antigas anotações de meados da década de 80, que americanos e soviéticos, adversários da Guerra Fria, uniram-se, no enregelado Ártico, para salvar três baleias encalhadas, enquanto, por todo o mundo, se acompanhou o drama dos simpáticos mamíferos, durante quinze dias. Considero esse um evento muito importante porque foi um dos que despertaram a humanidade para que olhe, com mais atenção, a questão do meio ambiente.
Essa consciência ecológica nos fez dar adeus a Moby Dick, monstro selvagem que arrastou o capitão Acab para o fundo dos mares silenciosos, e dar boas-vindas aos capitães de indústrias, tubarões das finanças e cinzentos políticos profissionais, que resolveram condicionar a liberação de empréstimos a compromissos como, por exemplo, a preservação da Floresta Amazônica e outros importantes ecossistemas. Ainda bem, que há boas notícias como essa....
Aumenta cada vez mais a consciência de que o homem precisa cuidar melhor do planeta em que vive. A humanidade e todos os outros seres vivos, são partes da natureza, são seus filhos queridos. Terra, ar, água e seres vivos, coexistem numa relação de complexa dependência, formando este espetáculo único e maravilhoso, que é a vida. Por isso, nenhum país, nenhum homem é uma ilha, completa em si mesma: o brasileiro precisa que o australiano cuide bem do plâncton do Oceano Pacífico para que o clima na Amazônica não seja alterado; os habitantes do hemisfério Norte fica precisam que o brasileiro não desmate a floresta amazônica, para que o clima em seus países não sofra modificações, enfim, não existem fronteiras, todos são responsáveis pela qualidade de vida geral do planeta.
A ecologia, a preocupação com a preservação da natureza, significa o apego humano não só ao seu ambiente, mas a sí mesmo. A terra começou a existir sem o homem e poderá, também, terminar sem ele, se a humanidade colonizar outros planetas antes da Terra exaurir-se naturalmente. Mas poderá, também, terminar junto com o homem, se ele não se entender e arrasar a si mesmo e ao planeta.
Sem esquecer que toda a humanidade é parte da natureza e que todo indivíduo necessita de desfrutá-la para sobreviver, caberá ao homem, consciente de que ele é o único ser vivo capaz de alterar o equilíbrio natural do planeta, descobrir e praticar a forma mais racional de consumir os recursos naturais, sem o perigo de esgotá-los. Gente, vamos dar atenção a preservação da natureza.

Alguns livros sobre ecologia:

Ecologia: Grito da Terra, Grito dos Pobres
LEONARDO BOFF - Sextante
Princípios de Ecologia
ROGER DAJOZ - Artmed
Pensamentos sobre a Natureza
CORNELIO RAMALHO CAMPELO - Vozes
Ecologia: Alternativa para o Futuro
WALTER SCHWARZ & DOROTHY SCHWARZ - Paz e Terra
Terra em Balanço: Ecologia e o Espírito Humano
AL GORE - Augustus
Diálogo Sobre Ecologia, Ciência e Política
CESAR BENJAMIN - Nova Fronteira
Jotabe
Publicado no Recanto das Letras em 16/05/2006
Código do texto: T156876
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (Jotabe - http://www.recantodasletras.com.br/autores/jotabe - Não é permitido modificar este trabalho). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.


Planeta Azul
Chitãozinho & Xororó
Composição: Xororó / Aldemir
• A vida e a natureza sempre à mercê da poluição
se invertem as estações do ano
faz calor no inverno e frio no verão
os peixes morrendo nos rios
estão se extinguindo espécies animais
e tudo que se planta, colhe
o tempo retribui o mal que a gente faz
• REFRÃO
Onde a chuva caía quase todo dia
já não chove nada
o sol abrasador rachando o leito dos rios secos
sem um pingo d'água.
quanto ao futuro inseguro
será assim de Norte a Sul
a Terra nua semelhante à Lua
• O que será desse planeta azul?
O que será desse planeta azul?
• o rio que desse as encostas já quase sem vida
parece que chora um triste lamento das águas
ao ver devastada , a fauna e a flora
é tempo de pensar no verde
regar a semente que ainda não nasceu
deixar em paz a Amazônia, preservar a vida
estar de bem com Deus.


Letra e vídeo da música Planeta Azul de Chitãozinho e Xororó em http://letras.terra.com.br/chitaozinho-e-xororo/45235/ e http://www.youtube.com/watch?v=KupgWUNKiHI


Vídeos


Tragédias no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Rio de Janeiro

OBS enviei a Prática leitora multimidial: Reflexão sobre meio ambiente, em power point pelo sistema porque não consegui anexar as figuras, e vídeos na postagem.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Poema Sobre o Sol



Um dia, olhei para o Céu,
vi nele um espesso véu,
uma trovoada iminente:
Raios, coriscos, centelhas
Abrem crateras, vermelhas,
em corrupio permanente.

Um raio de sol espreita
por uma abertura estreita.
Entre nuvens carregadas,
pequenas gotas de chuva,
quais lágrimas de viúva,
são por ele violadas.

Passados breves instantes,
do acto entre os dois amantes,
um fenômeno acontece:
Um arco-iris, infinito,
torna o céu mais bonito,
O sol brilha, a terra aquece.

Belo arco-iris, colorido,
por nuvem negra parido,
que um raio de sol fecundou,
gera festival de cores,
filho de estranhos amores
que a tempestade juntou.

O Sol fonte de energia,
tudo mata, tudo cria,
seja em que lugar for,
É Deus da fertilidade,
luz divina, claridade,
Com a terra faz amor.

Poema e imagem

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Releitura Texto: A Cartomante


A Cartomante

Na cidade de Santana da Boa Vista/RS, em meados de 2007 passa a história.
Estavam os dois a conversar na casa 47 da rua José Pedro da Rosa, onde de costume se encontravam.
- Por que achas tanta graça por eu ter ido consultar a uma cartomante? Por acaso não acreditas?
-Não, minha querida, não me entendas mau, apenas acho desnecessário e arriscado. Mas me digas, o que conversaram ou melhor o que ela te disse?
- Ha, veja só, estas curioso?
- Bem, não precisei falar muito a nosso respeito, apenas perguntei se você não me esqueceria algum dia. Ela disse que era visível meu medo, mas que eu me acalmasse, que a recíproca era verdadeira . Porém que tivéssemos cautela.
Minha querida Noemia, tão previsível, adorável, meiga e ingênua, esses foram os pensamentos de Assis, que melhor achou não magoar e conteve-se em comentar tal ingenuidade.
- Ou seja, para sua informação amado meu, agora estou mais tranquila e quanto a ser arriscado, não te preocupe tomei cuidado.
Mas afinal Noemia, onde fica essa cartoamante, onde atende?
- É chamada de Prof. Lurdes, vem de Cachoeira do Sul, todas as quintas e atende na Alferes Pedro Garcia, ao lado do cartório.
Assis e Rodrigo cresceram juntos, jogavam bola todo final de tardinha no campo grande, estudaram na mesma escola, sempre colegas.
Rodrigo, fora estudar em Pelotas curso de direito para orgulho da família, pois era inteligente e seu sonho era voltar e atuar na cidade natal.
Assis, contra a vontade do pai que almejava que o filho fosse engenheiro civil, fizera administração em Caçapava do Sul, aos trancos a barrancos e muita insistência e ajuda da mãe que mais tarde a muito custo conseguiu uma boquinha para filho na prefeitura.
Um triangulo, um envolvimento desprovido de razão, dotado de muita emoção e impulsos.
Assis quando comunicado pelo amigo que estaria este retornando a terra natal e com sua esposa pelotense, tomou todas as providencias, um bela festa de recepção, contando com os velhos amigos e amigos.
Quando na chegada Assis não se conteve, não teve como evitar. contemplar a bela forma física e elegância natural nos gestos da tão estimada esposa do velho amigo, que os apresentou.
- Finalmente, muito prazer, meu marido fala muito em você, o quer muito bem, sei que foram e ainda são bons amigos.
Assis e Rodrigo trocam abraços e colocam o papo em dia durante a festa e mais ainda nas visitas permanentes a casa do amigo, que ficava na rua mais movimentada da cidade, 7 de setembro.
devido as freqüentes viagens de Rodrigo em virtude da profissão, Noemia se aproxima cada vez do companheiro e sempre disponível Assis. Este por sua vez, não percebe o quanto já envolvido não tem mais controle e pulso da situação.
A mensagem era clara e tachativa: Estas sendo imoral, falso e infiel ao seu "melhor amigo".
Tomado de insegurança, Assis comunica Noemia que achas melhor um afastamento e muito cuidado, que fique atenta as mensagens do marido e que lhe avise por intermédio da amiga qualquer novidade.
As visitas ficam remotas e rápidas, sempre com uma desculpa para logo ir saindo.
Rodrigo percebe o afastamento, mas não desconfia de nada.
As tardes são longas de trabalho lento no setor público, a daquela manhã foi interrompida com a chegada de uma nova mensagem na caixa de e-mails de Assis, era de Rodrigo:
- Preciso conversar contigo, me procure ainda hoje.
O que ele quer, descobriu, recebeu também uma mensagem, quem...
Ao mesmo tempo que processava essa mensagem, foi solicitado para que levasse ao cartório um documento com urgência, antes que fechasse.
Saiu rua afora ainda com as palavras de Rodrigo martelando na cabeça.
Quando já próximo ao cartório, percebe que esta em frente a casa que exibe a placa: Prof. Lurdes - Cartomante - Hoje.
Reluta, não admite, mas não há outra alternativa. Quando se dá conta esta dentro da sala, vermelha a tomada de um quase sufucante incenso de flor de lis.
Antes que desistisse foi chamado pela assistente que o conduziu ao uma sala ainda mais perfumada, onde atrás de uma mesa redonda e cheia de bebelos decorativos.
- Digas, o que te aflige belo rapaz?
- Quero saber, se devemos nos preocupar, se algo vai nos acontecer? ele desconfia?
Depois de um breve silêncio e embaralharar as cartas por mais de uma vez, diz:
- Não temas, ela o ama demais.
- Serão felizes.
Dado por satisfeito, levanta e meio sem graça sorri e aperta a mão da senhora que ostenta muita elegância.
Paga mais que o preço da placa, o que surpreende a mulher que no impulso diz:
- Vá ao encontro de sua amada.
Seguro, agora soando as palavras como apenas mais uma chamada do bom amigo, vai sem medo ao encontro.
- Então, diga, o que queres de tão urgente? uma nova causa?
Fala Assis ainda na porta do apartamento.
- Entra! Amigão.
Irônico e com semblante transformado Rodrigo, o conduz até a sala.
Assis nem ao menos termina de acreditar no que encontra, sua amada caída sob o sofá com um único tiro no peito, cai ao seu lado de mesma forma.
Pois é, meu caro amigo, há mais coisas entra o céu e terra que eu muito menos você, nem poderíamos esperar.







Releitura Texto: A Catoamn

Releitura do texto A Cartomante

A CARTOMANTE


Professora Maria, a cartomante.

Vera amava Mario mas não tinha certeza do seu amor, resolveu consultar uma cartomante. Mario não muito crédulo sobre a cartomante ria muito, quando soube o que sua amada ia fazer. Depois de tantos argumentos que Vera usou para convencê-lo ele passou a reavaliar sua posição. E resolveu dar um credito a ambas. Mais tarde num momento trágico, a morte de sua mãe, Vera o consolou.
Vinicius era o amigo de infância de Mario. Em seu aniversario deu-lhe uma Ferrari de presente, e Maria apenas um bilhetinho com palavras amorosas, e foi aí que Mario pode avaliar o quanto amava a Vera, pois o presente valioso do amigo não lhe causará um terço da felicidade que lhe causou o bilhete da sua amada.
Convencido, da máxima, de William Shakespeare: “que existiam mais mistérios entre o céu e a terra, do que sonha nossa vã filosofia” Mario começa a perceber o mundo a sua volta com outra percepção.
Como a felicidade alheia traz por vezes invejas, e como Vinicius não era amigo de fato de ambos, ele atrai-os para uma emboscada e acabou matando-os.


FIM