sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Brincadeiras na Infância, torna adultos bem sucedidos.


BRINCADEIRAS
A maioria das crianças de hoje em dia desconhece divertimentos simples como cabra-cega,passa-anel, pula-sela, siga-o-mestre, chicote-queimado, telefone-sem-fio e centenas de outras
brincadeiras transmitidas oralmente há séculos por sucessivas gerações. Também as cantigas e frases que acompanhavam o pular corda e a roda se reduziram bastante na memória infantil. Alguns passatempos nem chegaram a sair de moda, e resistem bravamente à concorrência da televisão e à escassez de espaços livres na cidade. Basta observar: não há menino ou menina que não saiba brincar de esconde-esconde, polícia-e-ladrão, pegador, casinha e tantas outras do tipo faz-de-conta, ainda as preferidas pela maioria das crianças.O que nem todos sabem é que muitas brincadeiras guardam sentidos simbólicos ancestrais, do tempo em que cumpriam funções de caráter sagrado. Com o passar dos séculos, viraram entretenimento, primeiro para adultos, depois para crianças.
De caráter universal, muitas brincadeiras são encontradas em civilizações que às vezes não travaram entre si nenhuma forma de contato.[...] A amarelinha, por exemplo, é jogada em países diferentes como Estados Unidos e Rússia, China e Birmânia. O curioso traçado do jogo se assemelha a representações de templos antiqüíssimos, conforme observou um pesquisador argentino. Marelle para os franceses, rayuela para os espanhóis, academia para os portugueses, no Brasil a amarelinha tem vários nomes: maré, pé-pé, sapata e avião. Entre os romanos era jogosdo odre e para os gregos, ascolias.Na verdade, isso mostra apenas que brincadeiras se transformam, algumas perdem sentido e muitas, muitas mesmo, ainda merecem ser resgatadas, pois certamente ainda irão cativar o interesse das crianças. Brincando as crianças vão descobrindo também a importância das letras e assim formando palavras que se tornarão em rimas, trocadilhos,  adivinhas e revelam o rico e lúdico universo da poesia infantil.

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